5 de fevereiro de 2013

ORGULHO: PECULIARIDADE DO INIMIGO DE DEUS



"Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Tiago 4.6

Orgulho é algo que Deus jamais tolera em um ser humano, pois Ele é a essência da humildade; nEle, nunca houve, há ou haverá qualquer tipo de prática semelhante, porque essa característica é uma peculiaridade do Seu arqui-inimigo - o diabo.

O universo da fé caminha na contramão do mundo secular. Enquanto as pessoas trabalham incansavelmente para alcançar sua própria glória – contando com os elogios concedidos pelos homens, os quais lhes proporcionam muito orgulho ­– os que são de Deus trabalham para que a glória e os louvores sejam dados ao Único que é digno de recebê-los - Jesus.

Na visão cristã, o orgulho é nocivo a nossa espiritualidade. Ele é como o HIV, que entra no sangue, normalmente, no momento do prazer, do clímax sexual. 

Quando o parceiro está se deliciando no corpo de sua parceira, portadora do vírus, ele jamais sente os bichinhos da morte penetrarem em seu organismo, se alojando até o momento certo de se manifestarem, para destruí-lo completamente.

Da mesma forma acontece com o dependente químico. No momento em que a agulha contaminada está injetando o líquido do prazer em seu sangue, o vírus aproveita a carona e penetra no organismo, causando o fim trágico de uma vida.

É muito difícil falar sobre orgulho sem lembrar (não criticando; porém, tomando como aprendizado, para não cometermos os mesmos erros) de homens que estiveram conosco - e Deus, por meio deles, operou muitos milagres, como cura e libertação - mas esqueceram de que eram apenas instrumentos nas mãos do Médico dos médicos.

Você já viu alguém que passou por uma cirurgia bem-sucedida elogiar o bisturi? Ou a pinça utilizada no procedimento? Normalmente, se elogia o cirurgião, e não os instrumentos, não é verdade?

Nós, obreiros, pastores, esposas e bispos não passamos de um bisturi, que deve estar bem afiado e esterilizado para ser usado. Caso contrário, seremos substituídos por outro que esteja apto para a cirurgia espiritual de transformação de vidas.

Que Deus tenha misericórdia de nós e sempre nos faça lembrar que não passamos de um instrumento em Suas mãos.

Deus os abençoe.

Bispo Sergio Correa

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